segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Melhores shows de rock no Brasil em 2013


Em 2013, o Brasil recebeu vários shows de peso, especialmente aqueles de artistas que vieram para os grandes festivais, como a quinta edição do Rock in Rio, o Lollapalooza e o Monsters of Rock. Aproveitando o embalo, algumas bandas se apresentaram fora do eixo Rio-São Paulo, confirmando que as demais capitais também têm boa estrutura para sediar espetáculos de rock. Já que é final do ano, fizemos uma seleção dos principais e torcemos para que, em 2014, recebamos muitos outros artistas do nosso estilo musical preferido!

Iron Maiden (SP, 20/09. Rock in Rio, 22/09. Curitiba, 24/09)

Confirmando ser uma das bandas mais queridas pelos brasileiros, os senhores da dama de ferro responderam à altura do carinho com que foram recebidos nas três apresentações que realizaram pelo País. Escolhido a dedo pelo presidente do Rock in Rio para fechar a edição do festival deste ano, o grupo fez o público delirar ao som de hits absolutos como The Number of the beast. Relembre como foi o show


Aerosmith (RJ, 18/10. SP, 20/10. Brasília, 23/10)

Também muito querida pelo público brasileiro, a banda de hard rock sabe como ninguém deixar a plateia acessa durante todo o show. Steven Tyler e suas estripulias no palco são sempre o destaque, juntamente com a intensa sintonia que mantém com o guitarrista Joe Perry. Reveja a adorável I don't wanna miss a thing, executada no último dia do Monsters of rock. Confira a resenha


Pearl Jam (Lollapalooza, SP, 31/03)

Eddie Vedder e sua voz inconfundível souberam encantar o público no estado de São Paulo, que sortudo pôde apreciar um show perfeito já que, neste ano, a sua banda Pearl Jam somente se apresentou nesse festival. Confira a suave Yellow Ledbetter



Black Sabbath (Porto Alegre, 09/10. SP, 11/10. RJ, 13/10. BH, 15/10)

Depois que o grupo anunciou que voltaria a tocar com o mestre das trevas Ozzy Osbourne, fãs de todas as idades enlouqueceram com a possibilidade de o Brasil também receber ao menos uma apresentação. O resultado foi melhor do que esperado já que foram quatro inesquecíveis shows. Hora de rever Iron man!


Metallica (Rock in Rio, 19/09)

A banda possibilitou mais uma oportunidade aos fãs que perderam o show do Rock in Rio 2011. Headliner da primeira noite do metal da edição deste ano, Metallica mostrou como se faz uma apresentação diferente mas com a mesma potência, vibração e hits do show feito dois anos antes. Reveja como foi



Whitesnake (Curitiba, 15/10. RJ, 18/10. Monsters of Rock, SP, 20/10. Brasília, 23/10.)

Realizando uma parceria de sucesso com Aerosmith ao fazer o seu show de abertura em todas as cidades onde se apresentaram, o Whitesnake mostrou que ainda dá um bom caldo. Mesmo com a voz um pouco cansada, David Coverdale entusiasmou a plateia. Veja o vídeo de Still of the night


Bon Jovi (Rock in Rio, 20/09. SP, 22/09)

Mesmo desfalcado, sem dois membros originais, o grupo de New Jersey tem como triunfo a simpatia do seu frontman, que fez de tudo para agradar sua fiel plateia. Jon Bon Jovi dançou, tocou violão, interagiu, sorriu como se não houvesse amanhã e, ainda, para delírio total, beijou uma fã na boca no show do Rock in Rio. Relembre ao som de Always e saiba como foi o encerramento do penúltimo dia do festival carioca.



domingo, 17 de novembro de 2013

Rock of ages: filme homenageia o melhor do hard rock dos anos 80

Uma verdadeira homenagem ao melhor do hard rock, especialmente dos anos 80. Assim se resume o musical Rock of ages, versão hollywoodiana, lançado em julho de 2012. A história começa ao som de Paradise city, do Guns n' Roses, que embala a viagem da mocinha do interior rumo à cidade grande Los Angeles. Já no ônibus, a balada Sister Christian do Night Ranger ajuda na esperança de dias melhores para ela poder alcançar o seu sonho de virar cantora. Esse é o mesmo objetivo do garçom do melhor pub de rock daqueles anos chamado Bourbon Room. Ao som de Poison com a clássica Nothing but a good time, o rapaz Drew reclama de ter que ralar e não ser reconhecido.

Depois de ser assaltada, a mocinha Sherrie (Juliane Hough) fica sem sua mala, mas ganha o coração de Drew, que a convida para trabalhar no Bourbon Club. Para comemorar, eles saem para passear e vão direto a uma loja de discos, cuja música de fundo é I remember you, do Skid You (dos anos 90). A seguir, um medley com Juke box hero, do Foreigner (dos anos 70)  e I love rock n' roll de Joan Jett (esta última interpretada pelos atores Alec Baldwin e Russel Brand, com atuações impagáveis). Em seguida, a excelente interpretação da "vilã" Catherine Zeta Jones da música Hit me with your best shot, de Pat Benatar. 

Romance

No primeiro encontro dos mocinhos, a trilha é de Waiting for a girl like you, de Foreigner, que combinou melhor com a voz do ator Diego Boneta. Novamente, ele solta a bela voz ao cantar Don't stop believing, do Journey. Sim, com essa declaração, o namoro é selado. Várias cenas do novo romance são embaladas por Talk dirty to me, do Poison. A paixão é tanta que Cherrie indica  Drew e sua banda para abrir a atração mais esperada daquela noite no pub. Para comemorar, mais um medley, desta vez com More than words, do Extreme, e Heaven, do Warrant.

A atuação mais comentada do filme foi a de Tom Cruise, que deu cara a Stacee Jaxx, o rei do hard rock. E adivinha onde ele tocaria naquela noite? Isso mesmo, no Bourbon. Quando ele entrou no local, a música homônima do filme, originalmente de Deff Leppard, tocou. O astro recebe uma repórter do revista Rolling Stone que lhe pergunta "Como é ser Stacee  Jaxx?". Em resposta à pergunta, ele canta a sua versão de Wanted dead or alive, do Bon Jovi. Logo, ele está no palco, com grandes efeitos de pirotecnia para ninguém botar defeito. Depois, surge um clima entre Stacee e a repórter e I want to know what love is, novamente de Foreigner, esquenta o momento. Destaque para a voz fina de Tom Cruise, que claramente tentou imitar os famosos agudos dos vocalistas do hard rock 80's.

Hora do show

Um mal entendido faz Drew pensar que, ao invés da jornalista, Stacee estava com Sherrie. Com ciúme, ele quase não faz seu show. Mas pensa melhor e resolve cantar sim. O resultado é a fulminante interpretação de I wanna rock, do Twisted sister. O detalhe importante são as várias echarpes do microfone, em uma clara homenagem ao frontman do Aerosmith, Steven Tyler. Depois, a atração da noite solta a fenomenal Pour some sugar on me, do Def Leppard. 

Mal tratada pelo namorado, Sherrie sai pelas ruas desolada. Hora do medley Shadows of the night e Harden my heart, ambas de Pat Benatar. Bringin on the heartbreak do Def Leppard ao fundo mostra um novo caminho à mocinha: uma casa de striptease. Do outro lado, o futuro astro do rock Drew resolve se reerguer ao som de Here I go again, do Whitesnake. Nesse interim, os personagens de Alec e Russel cedem a sua paixão ao som de Can't fight this feeling anymore do Air Supply. 

Enquanto Cherrie se reergue com Any way you want it, de Foreigner, Drew se vê em maus lençóis ao ser levado a formar uma boy band por influência do ex-empresário de Stacee. Os mocinhos coincidentemente se encontram e percebem que a vida de cantores não está dando certo. Nada melhor que Every rose has its torn, do Poison, para esse momento down, que também acomete os outros personagens, inclusive Jaxx, que fica arrasado ao ver uma matéria detonando-o na Rolling Stone.

Rock nunca morre

Para fechar o filme, a luta para manter o rock acesso tanto em Los Angeles quanto no Bourbon room com o medley de We built this city, do Starship, e We're not gonna take it, do Twisted Sister. A seguir No one like you, do Scorpions, mostra a Tom Cruise que ele está apaixonado pela repórter. Após um mico se apresentando com uma boy band, Drew beija Sherrie e mostra que nunca se pode deixar de acreditar nos sonhos ao som da mais famosa música do Journey, Don't stop believing, que supostamente ele compôs para contar a história de sua namorada. The end and the rock never dies.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Top 6: Faith No More

Quando lembro de Faith No More, imediatamente me vêm à cabeça a segunda edição do Rock in Rio, que aconteceu em 91. A banda mais esperada daquele ano era o Guns n' Roses, no auge da fama e com Axl e Slash juntos. Mas o grupo revelação foi outro grupo norte-americano que também estava bombando desde o final dos anos 80 e também roubou a cena no festival  em questão. Faith No More, com seu vocalista carismático e cheio de vida Mike Patton, coleciona hits que marcaram e nos transportam aos bons tempos de mais de 20 anos atrás.

Que tal relembrar algumas canções mais conhecidas?
  1. Falling to pieces

  2. Epic

  3. Ashes to ashes

  4. The perfect crime

  5. Easy



  6. I started a joke



terça-feira, 29 de outubro de 2013

Descoberta: Buckcherry

Assistir a vários shows, pagando menos do que se fôssemos a uma apresentação única, é a principal vantagem de ir a festivais. Outro ponto positivo é descobrir ou conhecer melhor algumas bandas. No caso do último dia do Monsters of Rock, no qual o Aerosmith era o grupo mais esperado do dia, seguido de Whitesnake, valeu a pena assistir à apresentação de Buckcherry. Particularmente, não conhecia muito esta banda que nasceu nos anos 90 e a achei muito interessante!

Quem acompanha Shine and Rock sabe da minha paixão por hard rock, o que significa pontos a mais para a referida banda. Músicas alegres, visual atrativo, muitos solos de guitarra e bateria, além de um vocal agudo, são alguns dos itens que Buckcherry tem. Hits também (as interessantes Lit up e Crazy bitch, que, respectivamente, abriram e encerraram o show no Monsters). Isso sem contar a presença de palco do estiloso vocalista Josh Todd, que soube conduzir muito bem a esperada noite do festival que aconteceu no domingo, 20 de outubro, em São Paulo.

Hora de rever o show completo:




segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Aerosmith encerra Monsters of Rock com hits das antigas

Back in the saddle foi a canção escolhida pelos simpáticos senhores do Aerosmith para abrir o show que encerrou com chave de ouro a noite deste domingo, 20, do festival Monsters of Rock, em São Paulo. Para a apresentação, Steven Tyler, com seus indefectíveis lenços no microfone, escolheu uma camisa estampada de oncinha e uma calça azul com listras brilhosas. Sim, é a cara dele e ele notoriamente se sente à vontade vestido assim. Joe Perry, com vestimenta mais comportada, mostrou bastante interação com o vocalista, afinal, juntos, formam uma das duplas mais icônicas do hard rock.

A segunda música foi um brinde aos anos 80 com Love in the elevator e a próxima aos 70 com Toys in the Attic. Depois, para delírio da plateia, veio o hit Pink, com o fantástico solo de gaita do frontman Steven Tyler, que aproveitou para fazer seu ritual de caras e bocas. Dude like a lady botou todo mundo para dançar. E os gritinhos do vocalista sessentão com certeza causaram bastante admiração. Mais um hit dançante: Rag Doll.

Steven fez dos seus passeios pela passarela montada estrategicamente em frente ao palco a alegria dos fãs mais apaixonados, com os quais interagiu ao longo de todo o show como que agradecendo a devoção. Sim, quem é habitué dos shows da banda sabe que esse costuma ser o melhor point.

"I was cryin' when I met you, now I'm tryin' to forget you..." Os versos da Cryin', uma das baladas mais ouvidas dos anos 90, mexeram com o público. Neste momento, Steven deu seu especial show à parte com o belíssimo solo de gaita. Na próxima canção, a guitarra base de Brad Whitford introduziu a setentista Last Child. Mais conhecida do público, Jaded satisfez os mais jovens e mostrou a potência vocal do ex-jurado do American Idol.

Depois, o solo de um magro Joe Perry invadiu agradavelmente os ouvidos de todos, que gritaram animadamente o nome dele. Para agradecer, mandou o blues Combination. Em seguida, Eat the rich e suas batidas colocaram o público para pular. Uma pequena homenagem ao Led Zeppelin aconteceu com uns segundos de Whole lotta love.

Quem introduziu a bela What it takes foi o público, afinado e com a música na ponta da língua. Steven seguiu à capela, demonstrando o incrível poder da sua voz. Hey, hey, hey. Era hora do hino Livin' on the edge, que contou com uma interpretação totalmente entregue de Mr. Tyler, com direito até a gemidos no final. Também emocionante foi a execução da hollywoodiana Don't wanna miss a think.

O público do Monsters of rock teve a sublime oportunidade de ser agraciado com No more no more, saída diretamente do fundo baú. Nesse momento, mais uma vez, a dupla Tyler e Perry mostrou afinação e companheirismo nos mais de 40 anos de estrada. O guitarrista, animado em ver os fãs vibrando com o old time, desceu para solar virtuosamente. Em seguida, o cover que consegue superar o original com Come Together. Uma convidada ao palco teve a honra de fazer a clássica dancinha da oitentista Walk this way com Steven.

Após um pequeno hiato, eis que aparece na passarela a estrela da noite: um senhor piano para dar vida à maravilhosa Dream on. Perry e Tyler se revezaram para subir no instrumento e, ao final da música, grandes estrondos de fumaça para coroar a balada. Sweet Emotion, e sua espetacular linha de baixo (que não puderam contar desta vez com Tom Hamilton, já que ele estava doente) confirmaram que os bons hits são como o vinho. Um final com toda a pompa, mas surpreendentemente sem o típico bis e sem vários outros hits, como Crazy, Fallig in love e Mama Kin.


Foto: Stephan Solon

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Iron Maiden realiza show digno de final de Rock in Rio

Quando, ao final do Rock in Rio 2011, a organização do festival anunciou que gostaria de ter Iron Maiden entre as atrações do próximo evento, já imaginava que teria um motivo pra lá de especial para comprar o ingresso. A banda já havia tocado na primeira e terceira edição e seus shows tinham sido sensacionais. O do Rock in Rio 2013, entretanto, superou as expectativas. Organizado, coordenado e, claro, maravilhoso. E olha que é difícil uma apresentação ganhar todos os pontos positivos.

Minutos após o horário previsto para entrar, o cenário, os telões e a música anunciavam: era hora de Bruce Dickinson e cia reinarem absolutos. Começou com Moonchild, seguindo o setlist da turnê Maiden England, que recria o show de 1988 Seventh soon of a seventh son. Todos os integrantes a postos e era hora de disparar Can I play with madness e The prisioner. Para delírio do público, que se empurrava saudavelmente, Iron executou Two minutes of midnight.

De lá pra cá

Além da pirotecnica, do Eddie, das caveiras e de todos os efeitos, a maior característica do show da banda é a performance do vocalista Bruce. Não há algum lugar do palco pelo qual ele não passe, correndo, se mexendo, fazendo careta e sorrindo, afinal, o seu carisma é um dos principais triunfos. Houve momentos, inclusive, que dava a impressão que ele cairia ou escorregaria. Tudo bem, tudo era festa e permitido nesse dia.

Cerca de 40 minutos depois do show, a vestimenta do vocalista e as bandeiras anunciavam: era hora de The tropper, na qual o público foi agraciado com uma discreta chuva para ajudar a segurar a onda, já que, em seguida, todos pularam juntos para a sequência: The number of the beast, Phantom of the opera, Run to the hills, Wasted years e a música-título da turnê.

This is the fear

Com um show empolgante do início ao fim e constante, com muito respeito por parte dos fãs-não se viu bagunça, nem violência, é difícil apontar um momento alto. Claro que, por já saber que se aproximava do fim e por ser uma das mais famosas canções, Fear of the dark teve seu encanto. A música homônima da banda foi escolhida para encerrar. Antes do bis, algumas pessoas não aguentaram o calor, que havia voltado com tudo após a breve chuva, e se retiraram. Ponto para quem quis se aproximar da grade e ver os senhores do Iron Maiden bem de pertinho!

O bis veio com gosto de quero mais. Assim como vários momentos do show, o público gritava "Maiden, Maiden". E a banda, simpática, retribuiu com mais três hits: Aces High, The evil that men do e Running free. Na última, Bruce fez mais gracinhas e bebeu sua cerveja Tropper. Claro, depois cuspiu e sorriu. Todo o grupo se despediu e o baterista Nikco deu seu show particular, distribuindo baquetas e pratos. Final digno.

                

domingo, 22 de setembro de 2013

Como esperado, Metallica faz show espetacular no Rock in Rio 2013

Passava da meia noite na cidade do rock. Calor e pouco vento. Um monte de metaleiros amontoados aguardando o show mais esperado da noite. Pessoas comentavam: "Metallica não costuma atrasar. Daqui a alguns minutos começa. E, de acordo com o último setlist, será com Hit the lights". Passaram-se dez minutos e nada. O empurra-empurra continuava. De repente, um homem alto e careca anunciou: "Quando começar, vou abrir a roda!". Fãs, especialmente as escassas mulheres, ficaram espertos. Quem mandou ficar perto do palco e ainda no meio?

Enfim, contrariando as expectativas, houve um atraso de mais de meia hora - uma eternidade para a galera, que começou a vaiar nervosamente. O cansaço era evidente, afinal a maioria tinha encontrado seu lugar ao final do show do Sepultura e não tinha saído mais.

Liguem as luzes

Depois de um setlist programado estrategicamente para levantar o público, começou It's a long way to the top if you wanna rock n' roll, do AC/DC. Nesse momento, todos já sabiam que, finalmente, James, Lars e cia entrariam no palco. Nunca a execução de Ecstasy of the gold foi tão aclamada. Hits the lights começou rasgando e, em seguida, Master fez com que todo mundo liberasse a adrenalina da espera ansiosa pelo início do show. Nesse momento, o show adquiriu um tom um pouco incômodo com duas enormes rodas de hardcore na frente. Sim, o homem mencionado acima cumpriu sua promessa. Novamente: quem mandou ficar na frente e no meio?

A banda tocou hits que deixou para trás na edição de 2011 como Harvest of sorrow - onde o tímido Hammett  agita a galera com seu "Hey, hey..." -, The day that never comes - que realmente ninguém esperava, assim como Wherever a may roam - e And justice for all. Logicamente não faltaram as clássicas como One, cujos estrondos estavam super altos, pelo menos para quem ficou bem próximo ao palco como nós, além de Sad but true, Sanitarium, Nothing else matters e Enter sandman. 

Oh, yeah

James Hetfield e seu estiloso colete, novamente, destacou-se como um dos frontmen mais animados e adorados pelo público do Rock in rio. Ele soube ganhâ-lo em várias oportunidades, especialmente ao dizer "Oh, yeah" e "Rio" incansavelmente. Lars, notoriamente deixando o cabelo crescer dando graça à sua careca, também sabe o poder que tem junto aos metaleiros. Trujillo e sua linha do baixo como sempre arrebentaram em From whom the bells tolls e em várias outras. 

O bis do Metallica é sempre um momento ímpar. Deste vez escolheram Creeping death, um hit absoluto e com o qual abriam o festival anterior. Battery foi mais uma surpresa e, para fechar, Seek and Destroy com as já famosas bolas pretas do Death and Magnetic. Enfim, show sensacional exatamente como era esperado. 

                       

sábado, 21 de setembro de 2013

Bon Jovi distribui simpatia em show do Rock in Rio

Bon Jovi, uma das bandas mais esperadas desta edição do Rock in Rio, agradou em cheio os fãs que  se apertavam a todo custo para ocupar uma posição melhor para ver o simpático vocalista. Dos demais músicos, estava presente somente o tecladista David Bryan do grupo original, já que Tico Torres teve que ser levado às pressas para uma nova cirurgia e Sambora foi afastado há pouco tempo.

No início do show, o som estava bem mais baixo do que o da apresentação anterior do Nickleback, mas esse detalhe técnico foi se ajustando e a galera estremeceu a cada canção, seja antiga, seja nova. O público, composto igualmente por homens e mulheres, já estava com as músicas do novo álbum na ponta da língua. Tudo para agradar uma das bandas mais queridas de hard rock que existem.

Sorrisos

A simpatia de Jon Bon Jovi, já famosa em outras apresentações, foi o destaque do show no Rock in Rio. Ele sorriu 90% do tempo e, nos demais, fez pose de galã - afinal, ele sabe que é amado e admirado. Mesmo assim, fez questão de cativar o público, interagindo, conversando, dançando e, claro, mostrando seus belos dentes, que mais pareciam brilhantes. 

Em uma apresentação de mais de duas horas, o grupo reviveu sucessos absolutos, como Keep the faith, You give love a bad name, Bad medicine, It's my life, Have a nice day, Raise your hands, entre várias outras. Destaque para Runaway, introduzida por "This is a song that we made a long time ago". Das novas, o ponto alto foi Because we can, que agradou em cheio, juntamente com What about now.

Outro momento que merece destaque foi quando uma fã foi chamada ao palco, por portar um cartaz no qual falava que há quase 20 anos já tinha subido nesse local e queria repetir esse feito. A sortuda conseguiu e ainda recebeu selinhos do cantor-galã. Momento inveja de todas as milhares de mulheres presentes no show e, com certeza, as que assistiam ao show de casa.

Bis inesquecível

Após duas horas de show, Bon jovi apareceu para o bis, introduzido por Dead or alive, na qual o cantor com seu violão já estava com uma camisa sem manga e pôde mostrar suas famosas tatuagens. Em seguida, veio a alegre Have a nice day. Finalmente, para alegria dos fãs mais fervorosos, Jon cantou Prayer 94, quase que a capela, como introdução do hit mais famoso do grupo, Living on a prayer. 

Depois de dar tchau e deixar a galera gritando hipnotizada, o grupo voltou para atender o pedido de quase cem mil pessoas: a execução da belíssima balada Always. Choros e muita emoção neste inesquecível momento. 


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Rock in Rio 2013: hora de começar para valer

Quem gosta de rock quer ver rock. O resto é resto. Mais do que uma visão radical, é a mais pura verdade. Quinta-feira agora, finalmente, começam no Rock in Rio as atrações que os rockeiros tanto esperam. Sim, o público é totalmente diverso do que o que esteve no final de semana anterior - quase que totalmente dedicado ao pop. Vamos às diferenças:

Expectativa. Meses ou até anos antes de o festival começar, os rockeiros especulam o que a banda vai tocar. Investigam. Pesquisam. Sabem de cor e salteado o setlist. E ficam indignados se um ou outro hit falta. Entretanto, também sabem reconhecer se o presente vem em forma de uma canção antiga ou inesperada. Alguns fãs de pop podem ter esse perfil, mas, normalmente, resolvem ir a um show mais pela bagunça do que propriamente pela música. Normal, afinal no dia a dia são assim, já que se denominam ecléticos.

Paixão. Sentimento recorrente quando se fala de música em geral. Claro que cada ouvinte puxa para o seu lado. Mas, sem ser política, penso que o pop é legal, o público dança, se diverte e pronto. Já quem curte rock tem características particulares: ouve todo dia, quer saber mais sobre o artista, não só sobre o último disco lançado; ao contrário, corre atrás de tudo o que puder sugar sobre ele, compra discos antigos, coleciona DVDs, livros, etc. E mais: uma das grandes graças de gostar desse estilo é discutir, analisar, comparar músicas. Enfim, o rock exige dedicação.

Estilo. Acho engraçado quando leio que o festival terá agora um mar de camisetas pretas. Nossa! É o básico que se espera do público em um show de rock que se preze. É como se fosse um uniforme, diferentemente dos dias pop nos quais as cores e brilhos predominam. Que fique claro: acho bonito, mas obviamente não em um show de rock, onde, sim, preto se mistura às tachas, correntes, botas, couro e cia. Tudo bem, afinal, é "o" dia de usar isso.

Entrega. Cantores e bandas pop têm fãs, muitos fãs. Como disse anteriormente, são legais. Mas infinitamente não dá para comparar com os que adoram rock. A entrega desses é definitiva. Não interessa chuva, calor, tumulto... O importante é apreciar e participar do show. Sair de lá com a sensação de que foi o melhor da sua vida. Como fã de rock, sei que todos os três dias que vêm por aí serão inesquecíveis, especialmente pela entrega.

                                




domingo, 15 de setembro de 2013

Um brinde à adolescência com Offspring

Um passeio pelos anos 90 e início dos 2000, repleto de lembranças dos (bons) momentos vividos na adolescência. Esse foi o resumo da apresentação do The Offspring no Rock in Rio. Para delírio do público, o grupo, comandado por Dexter Holland e seu habitual cabelo oxigenado, encheu o início da noite do sábado, 14/09, de hits absolutos, como Come out and play, The kids aren't alright, Staring at the sun e Want you bad. Não era surpresa, pois a plateia já sabia que seria um revival de músicas que fizeram muito sucesso anos atrás. Isso foi demonstrado no coro conclamando a entrada da banda desde o final da apresentação do Tributo ao Raul Seixas. Muita gente, inclusive, perdeu de perto o show do Capital Inicial para garantir o lugar em frente ao palco secundário do festival.

Veja a execução de Come out and play:





Ao tocar as divertidas Pretty fly (for a white guy) e Why don't you get a job, que já embalaram muitas festas no início dos 2000, a banda confirmou que o resultado positivo de uma apresentação depende muito de agradar o que a galera quer ouvir. E os jovens senhores do Offspring foram espertos e souberam conduzir bem a uma hora reservada para o show no palco sunset.

Confira The kids aren't alright:



Falando nisso...

Desde que foi anunciada no Rock in Rio 2013 nesse palco, percebi que a banda norte-americana foi injustiçada.  Pela experiência e variedade de hits que, sem dúvida, fariam a alegria do público no segundo dia de festival, Offspring merecia se apresentar no palco mundo. Diria até que poderia ser a segunda ou terceira banda da noite. Particularmente, no lugar de Florence and the Machine, que, embora tenha presença, destoou das demais apresentações interessantes feitas por Capital Inicial, 30 Seconds of Mars e Muse - esta última, confesso, não conhecia bem e me surpreendeu pelo simpático show.



sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Rock in Rio 2013: sim, eu vou!

     
Primeiramente, deixo claro que, por ser um blog sobre rock, vou me ater às atrações do Rock in Rio que se enquadram nesse estilo. Nada contra as outras, sejam pop, sejam MPB ou até mesmo axé. Se foram escolhidas, respeito. Porque, sim, a palavra de ordem tem que ser respeito. Não é à toa que artistas dos referidos segmentos vão se apresentar - a organização tem suas estratégias e, ao longo de todas as edições, sempre as teve. E o resultado normalmente é grandioso. E outro ponto: toda edição tem os dias de rock mesmo; quem quer e gosta de rock, portanto, é só ir nesses e não perder o precioso tempo reclamando das demais atrações. E pronto.

Voltando às apresentações de rock do festival que motivaram a compra de três ingressos. Sim, três são os dias suficientes, escolhidos a dedo (Está bem, confesso que, se fosse possível, gostaria de ver The Boss Springsteen...). Estou animada com tudo o que vou ver e ouvir. Curiosa. Quero perceber todos os detalhes. Aproveitar cada segundo. Mal vejo a hora mesmo. Enfim, os três dias que vão contar com a minha presença (e de amigos) na semana que vem serão estes:

Quinta-feira, 19/09

Sim, quase todas as expectativas estão em volta do Metallica, banda cujo show pude apreciar no RIR 2011. Quando é bom, vale a pena ver de novo, e de novo... Espero, particularmente, que, neste ano, The Unforgiven, Harvest of sorrow, The day that never comes, Hit the lights, Whiskey in the jar, entre várias outras músicas top, não faltem. Ah! E se tocar Orion novamente será delírio again. Também acredito que Alice in chains vai fazer um belo show. Já Ghost B.C, apontada como a revelação da vez (em uma clara alusão ao Slipknot de 2011), deve fazer um show no mínimo diferente. Curiosidade mode on.

Chegar ao Palco Sunset é um desafio - afinal não queremos perder o "ponto" na hora do Metallica, mas este ano o espaço vale a pena pelo Sebastian Bach, cujo show já tive a oportunidade de ver quando ele abriu a apresentação do Guns n' Roses em 2011. Estarei lá, "Tião". Os outros artistas, particularmente, não me empolgam muito. Claro que à primeira vista. Pode ser que me surpreenda positivamente (espero).

Sexta-feira, 20/09

Confesso: Bon Jovi é a banda que mais está mexendo comigo este ano. Como fã antiga (gosto desde os sete anos) e amante de hard rock, sei que será inevitável conter a emoção. Conheço todas as músicas. Adoro o estilo do Jon, não só pela beleza, mas também pelo carisma, e sua energia, sem dúvida, vai contagiar toda a plateia, logicamente quase toda composta por mulheres. Minha aposta é que será um dos melhores do Rock in Rio 2013. Agora, tenho que admitir: esse dia, na minha opinião, vale só por essa banda. As outras, embora com sucessos água com açucar famosinhos, não me empolgam. Bom que enquanto elas tocam dá para descansar e guardar (toda) a empolgação para Bon Jovi. Talvez veja o Frejat, que, simpático, deve repetir o bom show da edição anterior.

Domingo, 22/09

Participar do último dia do Rock in Rio já virou hábito (embora o show do Guns de 2011 tenha tido uma enxurrada de críticas, adorei e não me arrependo de ter estado lá). Não é novidade que o Iron Maiden fará "o" show. Bruce Dickinson e cia são amados pelo público brasileiro e vou adorar marcar presença na apresentação deles. Slayer não é lá das minhas preferidas, mas respeito. Tenho curiosidade para ver o que Kiara Rocks vai aprontar para ganhar o público. Avenged Sevenfold, queridinho do rock atual, deve ser interessante. Novamente: assim espero.


domingo, 25 de agosto de 2013

O interessante som da banda Live

Todo dia é dia de (re) descobrir novas bandas, mesmo que elas não sejam tão novas assim. Explico-me: estes dias ouvi uma canção da banda Live que fez muito sucesso nos anos 90. Um som gostoso, animado e dançante. Descrevo assim Pain lies on the riverside. Após esse momento flash back, resolvi buscar mais músicas do citado grupo e deparei-me com outros hits interessantes e percebi que alguns, inclusive, já tinha ouvido - só não ligava o nome à pessoa. Tem baladas e pesadas. Gostei e recomendo estas sete, incluindo a canção que me motivou a escrever este post:
Pain lies on the riverside

Lightning crashes

All over you

Operation spirit

Selling the drama

The dolphin's cry

Heaven



sábado, 24 de agosto de 2013

Novo clipe do Pearl Jam

Grande representante do grunge dos anos 90 e ainda uma das maiores bandas da atualidade nesse estilo, Pearl Jam ganhou os holofotes nesta semana ao lançar o clipe da canção Mind your manners.  Repleto de efeitos visuais, dá a impressão que o grupo se mescla a uns desenhos, oferecendo uma ideia de dinamicidade que combina perfeitamente com o ritmo da canção.

Eddie Vedder solta toda a sua agressividade dando um tom no mínimo "diferente" à sua rouca e famosa voz. Entretanto, ao analisar a letra da música, compreende-se a interpretação do cantor: revoltada e cheia de faíscas. Veja este trecho:

"Go to heaven, that's sweell!
How do you like it?
Living in hell"

Novamente, repito, diferente. Mas, no mínimo, interessante de ver. Confira o clipe:



Em tempo: a canção faz parte do álbum Lightning bolt que o Pearl Jam ainda vai lançar em outubro. Resta esperar o que mais vem por aí.




quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Top 7: melhores artistas do Rock in Rio 2013


Uma edição literalmente mais rock do que a de 2011, o Rock in Rio deste ano, que começa daqui a 30 dias, traz uma mescla de artistas dos mais variados estilos, para agradar os gostos mais peculiares. Tem hard rock, metal, new metal, grunge, entre outros mais pop, digamos assim. A seguir, uma lista com a opinião do Shine and Rock sobre os mais interessantes artistas que vão se apresentar e uma música de cada um que não deve faltar.

Bon Jovi

Um dos maiores expoentes de hard rock de todos os tempos, a banda liderada por Jon Bon Jovi e surgida no início dos anos 80 se apresenta na sexta-feira 20/09. Hit absoluto naquela década, You give love a bad name vai fazer o delírio da galera.



Metallica
O grupo de metal promete fazer o mesmo sucesso da última edição do festival com o seu longo show, repleto de hits e pirotecnia que acontece no dia 19/09. Blackened do álbum And justice for all é um show à parte.
Iron Maiden

Uma das bandas mais adoradas pelos brasileiros e inclusive pelo Rock in Rio, Iron Maiden encerra o festival no dia 22/09. The Trooper será um dos melhores momentos do show.
Alice in Chains

Destacado como um dos melhores grupos de grunge de todos os tempos, Alice in Chains não conta há um tempo com seu vocalista original, mas mesmo assim vai se esforçar para agradar a plateia no dia 19/09. Canção mais pop do grupo, Man in the box, não vai faltar.
Sebastian Bach

Famoso por ter integrado a banda de hard rock Skid Row, Sebastian é querido pelo público e fará uma das melhores apresentações do palco Sunset dia 19/09. Costuma cantar um dos hits do grupo que o tornou famoso: Monkey Business.

Bruce Springsteen
Mega astro experiente, o cantor americano será a atração principal do dia 21/09. Incontáveis canções devem fazer o delírio do público, mas o hino oitentista Dancing in the dark deve ser destaque.
The Offspring
Queridinho dos adolescentes dos anos 90, a banda foi injustamente colocada no palco Sunset no dia 14/09. Deveria estar no palco Mundo, mas, enfim, a nostalgia deve tomar conta com a execução de Come out and play (gotta keep separated).

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O grande encontro de Aerosmith e Whitesnake

O Brasil recebe no mês de outubro duas das melhores bandas de hard
rock da história: Aerosmith e Whitesnake. O encontro promete satisfazer os fãs com hits absolutos e, no caso da primeira, também apresentar novas canções do recém-lançado álbum Music for another dimension, que conta com uma  bela balada.

Os grandes destaques ficam a cargo dos vocalistas, que sabem conduzir um espetáculo como ninguém. Steven Tyler e seus inconfundíveis lenços realizam um show à parte. Simpático, o cantor costuma interagir com o público e rebola como ninguém. Já David Coverdale, também dono de uma voz poderosa, faz valer cada segundo do show valorizando-o com os melhores hits que o Whitesnake já lançou.

Hits esperados

Por serem bandas com o mesmo estilo musical e com vários anos de estrada, a expectativa é que façam um show com diversos flashbacks. Para o Aero, Shine and Rock aposta que não vão faltar Crazy, Sweet Emotion, Mama kin, Livin' on the edge, Walk this way, What it takes, Pink e, é claro, a balada setentista Dream on. Já Whitesnake deve deliciar o público com preciosidades como Fool for your lovin', Crying in the rain, Is this love, Don't break my heart again, Still of the night e, ainda,  o hino Here I go again.

Anote os locais e datas dos shows:

Rio de Janeiro - 18/10, na Praça da Apoteose
São Paulo - 20/10, Arena Anhembi
Brasília - 23/10, Estádio Mané Garrincha

domingo, 21 de julho de 2013

Top 5 - Pearl Jam

No início dos anos 90, a cidade norte-americana Seattle presenteou o mundo com um grupo que foi um dos precursores do movimento grunge. Pearl Jam, famosa por ser transgressora e cheia de personalidade (quem não se lembra do episódio Ticketmaster?), coleciona mais de 20 anos de uma estrada bem-sucedida.

Para relembrar alguns dos sucessos do grupo, listamos a seguir um top 5 de músicas sempre coroadas com a voz peculiar e timbre único de Eddie Vedder. Coincidentemente as três primeiras são do álbum de estreia do grupo (Ten, de 1991), que, para Shine and Rock, é de longe o melhor.

  1. Even Flow
  2. Alive
  3. Jeremy
  4. Yellow Ledbetter
  5. Do the evolution

domingo, 19 de maio de 2013

Quatro meses para o Metallica no Rock in Rio 2013

Daqui a exatos quatro meses, o palco do Rock in Rio vai estremecer com a apresentação do mais famoso grupo de metal. Garantia de momentos incríveis, com um passeio pela trajetória de sucesso de mais de 30 anos. Mesmo quem não é fã absoluto e não sabe todas as canções vai se deliciar com fantástica banda de metal, que provou que o tempo só lhe fez bem.


Da simpatia à incrível presença de palco, James Hetfield deve repetir a memorável apresentação da última edição do festival, há quase dois anos. Juntamente com os companheiros de banda, é fato que vai explodir hits absolutos. Surpresas? Sim, no meio do caminho devem aparecer (é só lembrar da execução inesperada de Orion no RIR 2011).

Contagem regressiva: faltam apenas quatro meses para o Metallica arrebentar, mais uma vez, na Cidade do Rock. E contagem também para (re)viver alguns detalhes que, por excesso de adrenalina ou felicidade extrema, passaram despercebidos; afinal, era muita emoção estar no meio da galera no sensacional show.

Diferenças

No último Rock in Rio, a banda se apresentou em um domingo, o que facilitou o trânsito para o local, possibilitando ao público chegar bastantes horas antes ao local do show. Neste ano, entretanto, o dia "D" é numa quinta-feira: dia de trabalho normal para os cariocas e, por consequência, trânsito intenso. Outra diferença da edição anterior do festival é que foi Slipknot que tocou antes e, quem estava presente, sabe que os mascarados deixaram o público in flames. Já em 2013 será de Alice in Chains a missão de anteceder o Metallica. Com certeza um bom grupo, embora não tenha Layne Staley como frontman já há 11 anos. Tomando por base os últimos shows apresentados, não deve decepcionar.


segunda-feira, 4 de março de 2013

O fantástico disco P.u.l.s.e do Pink Floyd



Ouvir CD's, hoje em dia, parece estranho, retrógrado, para aqueles que se acostumaram a escutar música por meio de iPods, MP3's, pen-drives e cia. Entretanto, quem é daquela época em que ir às lojas, para comprar aquele maravilhoso CD do seu cantor ou banda preferido, era uma grande felicidade sabe da importância de conservá-lo, cuidá-lo e mantê-lo sempre ali ao seu alcance, quando bater aquela súbita vontade de apreciá-lo.

Obra-prima

Comento isso porque, ao limpar uma estante com valiosos CD's de rock, deparei-me com um lançado em 1995, e cujo layout talvez seja um dos mais fantásticos que já existiram: o nome atende por P.u.ls.e. Para quem não sabe, é mais uma obra-prima do lendário grupo inglês Pink Floyd, que contém dois discos, que resultaram da gravação de shows realizados na Europa e nos Estados Unidos ao longo do ano 1994.

O disco em questão é especial para aqueles momentos em que você quer relaxar, se inspirar ou, simplesmente, apreciar excelentes canções. E inevitavelmente relembrar como era bom ouvir um CD inteiro e garantir momentos repletos de prazer e tranquilidade.

Review

O P.u.l.s.e irradia nostalgia aos ouvintes, já que passeia pelos maiores sucessos da carreira da banda, apesar de não contar com o baixista Roger Waters. Como destaque citaria a canção que abre o espetacular álbum: Shine on you crazy diamond, que, com seus 13 minutos e exatos 34 segundos é uma ode à vida e obra do primeiro vocalista e guitarrista Syd Barrett. Sem comentários de tão maravilhosa canção, cujo solo, capitaneado por David Gilmour, é um dos mais belos que existem no mundo do rock.

A seguir, seguem mais hits como Astronomy domine, Learning to flySorrow, Hey you e a mágica High Hopes. Para fechar, a canção mais conhecida do público: Another brick in the wall (part 2).

O início do segundo disco também presenteia os ouvidos com a dobradinha Speak to me e Breathe. A seguir, algumas música do mais famoso álbum do grupo (The dark side of the moon), tais como Time, Money, The great gig in the sky e On the run. Também tem a baladinha Wish you were here - já conhecida do público nem tão fã do Pink. Fechando o disco estão Confortably numb e Run like hell (The Wall) e duas das  melhores do P.u.l.s.e.

Enfim...


Como mencionado anteriormente, este disco é épico, de colecionador mesmo. E, mesmo em uma época em que comprar CDs é uma rara ação, Shine and Rock recomenda ir à loja mais próxima e garantir a belíssima obra-prima chamada P.u.l.s.e. e repassar o valioso disco para todas as próximas gerações. O amor ao rock agradece!

Rock in Rio finalmente confirma Bon Jovi

Depois de tanta especulação, especialmente nas redes sociais e sites especializados, a organização do Rock in Rio fez, na noite de ontem, o anuncio oficial do show do Bon Jovi no dia 20 de setembro (sexta-feira). Ufa! Amantes da banda respiraram aliviados com a notícia.

Com 30 anos de estrada, a banda é uma das mais famosas de Hard rock e, com certeza, uma das mais queridas. Para o show do RIR 2013, Bon Jovi promoverá o seu mais recente disco, chamado What about now, que já conta com um hit: Because we can.

Das antigas...

Quem é fã do grupo adora todas as canções, mas, com certeza, cantará, com mais afinco, os hits dos anos 80, como Livin' on a prayer, Lay your hands on me, Bad medicine, I'll be there for you, entre outros, e dos 90, como Always, These days, Thank you for loving me, In this arms, etc.

Então, é hora de anotar na agenda o dia 20 de setembro: momento de ver Bon Jovi arrebentar!

Foto: site do Rock in Rio