domingo, 17 de novembro de 2013

Rock of ages: filme homenageia o melhor do hard rock dos anos 80

Uma verdadeira homenagem ao melhor do hard rock, especialmente dos anos 80. Assim se resume o musical Rock of ages, versão hollywoodiana, lançado em julho de 2012. A história começa ao som de Paradise city, do Guns n' Roses, que embala a viagem da mocinha do interior rumo à cidade grande Los Angeles. Já no ônibus, a balada Sister Christian do Night Ranger ajuda na esperança de dias melhores para ela poder alcançar o seu sonho de virar cantora. Esse é o mesmo objetivo do garçom do melhor pub de rock daqueles anos chamado Bourbon Room. Ao som de Poison com a clássica Nothing but a good time, o rapaz Drew reclama de ter que ralar e não ser reconhecido.

Depois de ser assaltada, a mocinha Sherrie (Juliane Hough) fica sem sua mala, mas ganha o coração de Drew, que a convida para trabalhar no Bourbon Club. Para comemorar, eles saem para passear e vão direto a uma loja de discos, cuja música de fundo é I remember you, do Skid You (dos anos 90). A seguir, um medley com Juke box hero, do Foreigner (dos anos 70)  e I love rock n' roll de Joan Jett (esta última interpretada pelos atores Alec Baldwin e Russel Brand, com atuações impagáveis). Em seguida, a excelente interpretação da "vilã" Catherine Zeta Jones da música Hit me with your best shot, de Pat Benatar. 

Romance

No primeiro encontro dos mocinhos, a trilha é de Waiting for a girl like you, de Foreigner, que combinou melhor com a voz do ator Diego Boneta. Novamente, ele solta a bela voz ao cantar Don't stop believing, do Journey. Sim, com essa declaração, o namoro é selado. Várias cenas do novo romance são embaladas por Talk dirty to me, do Poison. A paixão é tanta que Cherrie indica  Drew e sua banda para abrir a atração mais esperada daquela noite no pub. Para comemorar, mais um medley, desta vez com More than words, do Extreme, e Heaven, do Warrant.

A atuação mais comentada do filme foi a de Tom Cruise, que deu cara a Stacee Jaxx, o rei do hard rock. E adivinha onde ele tocaria naquela noite? Isso mesmo, no Bourbon. Quando ele entrou no local, a música homônima do filme, originalmente de Deff Leppard, tocou. O astro recebe uma repórter do revista Rolling Stone que lhe pergunta "Como é ser Stacee  Jaxx?". Em resposta à pergunta, ele canta a sua versão de Wanted dead or alive, do Bon Jovi. Logo, ele está no palco, com grandes efeitos de pirotecnia para ninguém botar defeito. Depois, surge um clima entre Stacee e a repórter e I want to know what love is, novamente de Foreigner, esquenta o momento. Destaque para a voz fina de Tom Cruise, que claramente tentou imitar os famosos agudos dos vocalistas do hard rock 80's.

Hora do show

Um mal entendido faz Drew pensar que, ao invés da jornalista, Stacee estava com Sherrie. Com ciúme, ele quase não faz seu show. Mas pensa melhor e resolve cantar sim. O resultado é a fulminante interpretação de I wanna rock, do Twisted sister. O detalhe importante são as várias echarpes do microfone, em uma clara homenagem ao frontman do Aerosmith, Steven Tyler. Depois, a atração da noite solta a fenomenal Pour some sugar on me, do Def Leppard. 

Mal tratada pelo namorado, Sherrie sai pelas ruas desolada. Hora do medley Shadows of the night e Harden my heart, ambas de Pat Benatar. Bringin on the heartbreak do Def Leppard ao fundo mostra um novo caminho à mocinha: uma casa de striptease. Do outro lado, o futuro astro do rock Drew resolve se reerguer ao som de Here I go again, do Whitesnake. Nesse interim, os personagens de Alec e Russel cedem a sua paixão ao som de Can't fight this feeling anymore do Air Supply. 

Enquanto Cherrie se reergue com Any way you want it, de Foreigner, Drew se vê em maus lençóis ao ser levado a formar uma boy band por influência do ex-empresário de Stacee. Os mocinhos coincidentemente se encontram e percebem que a vida de cantores não está dando certo. Nada melhor que Every rose has its torn, do Poison, para esse momento down, que também acomete os outros personagens, inclusive Jaxx, que fica arrasado ao ver uma matéria detonando-o na Rolling Stone.

Rock nunca morre

Para fechar o filme, a luta para manter o rock acesso tanto em Los Angeles quanto no Bourbon room com o medley de We built this city, do Starship, e We're not gonna take it, do Twisted Sister. A seguir No one like you, do Scorpions, mostra a Tom Cruise que ele está apaixonado pela repórter. Após um mico se apresentando com uma boy band, Drew beija Sherrie e mostra que nunca se pode deixar de acreditar nos sonhos ao som da mais famosa música do Journey, Don't stop believing, que supostamente ele compôs para contar a história de sua namorada. The end and the rock never dies.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Top 6: Faith No More

Quando lembro de Faith No More, imediatamente me vêm à cabeça a segunda edição do Rock in Rio, que aconteceu em 91. A banda mais esperada daquele ano era o Guns n' Roses, no auge da fama e com Axl e Slash juntos. Mas o grupo revelação foi outro grupo norte-americano que também estava bombando desde o final dos anos 80 e também roubou a cena no festival  em questão. Faith No More, com seu vocalista carismático e cheio de vida Mike Patton, coleciona hits que marcaram e nos transportam aos bons tempos de mais de 20 anos atrás.

Que tal relembrar algumas canções mais conhecidas?
  1. Falling to pieces

  2. Epic

  3. Ashes to ashes

  4. The perfect crime

  5. Easy



  6. I started a joke